Capitalismo monopolista e serviço social pdf download
O capitalismo é o modo de produção dominante na sociedade contemporânea, baseado na propriedade privada dos meios de produção e na exploração do trabalho assalariado. O capitalismo se desenvolveu ao longo da história, passando por diferentes fases, sendo a atual caracterizada pelo monopólio, ou seja, pela concentração e centralização do capital nas mãos de grandes corporações transnacionais que controlam os mercados e as políticas globais.
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O serviço social é uma profissão que surgiu no contexto do capitalismo monopolista, como uma resposta às demandas sociais geradas pelas contradições e desigualdades da sociedade capitalista. O serviço social tem como objeto de intervenção as expressões da questão social, entendida como o conjunto das manifestações das relações sociais contraditórias, desiguais e conflitivas que se produzem na sociedade capitalista.
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o capitalismo monopolista e o serviço social, destacando os desafios e as perspectivas para os profissionais que atuam nessa área. Para isso, o artigo está dividido em quatro partes: na primeira, aborda-se o surgimento do serviço social na idade do monopólio; na segunda, discute-se as contradições do capitalismo monopolista e o papel do Estado e das políticas sociais; na terceira, apresenta-se o projeto crítico e ético-político do serviço social; e na quarta, conclui-se com um resumo dos principais argumentos e implicações do artigo.
Capitalismo e serviço social
O surgimento do serviço social na idade do monopólio
O serviço social é uma profissão que tem sua origem histórica vinculada à emergência do Estado burguês na idade do monopólio. Segundo Netto (2011), o serviço social é indissociável da ordem monopolista, pois foi nesse contexto que se criou e se fundou a profissionalidade do serviço social. O autor afirma que o serviço social é uma variável da questão social na fase monopolista do capitalismo.
A questão social é o fenômeno que expressa as contradições entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais de produção no capitalismo. A questão social se manifesta nas diversas formas de desigualdade, pobreza, exclusão, violência, opressão e exploração que afetam a classe trabalhadora. A questão social é também o terreno de luta e resistência dos trabalhadores contra a dominação burguesa.
As contradições do capitalismo monopolista e o papel do Estado e das políticas sociais
O capitalismo monopolista é marcado por uma série de contradições que colocam em crise a sua própria reprodução. Algumas dessas contradições são: a tendência à queda da taxa de lucro, a superprodução e o subconsumo, a financeirização e a especulação, a concentração e a centralização do capital, a internacionalização e a regionalização, a polarização e a fragmentação social, a alienação e a reificação, entre outras.
Diante dessas contradições, o Estado burguês assume um papel fundamental na regulação e na legitimação do sistema capitalista. O Estado é o instrumento de dominação política da classe dominante sobre as demais classes sociais. O Estado é também o espaço de disputa e de negociação entre os diferentes interesses e projetos societários.
Uma das formas de intervenção do Estado na esfera social é através das políticas sociais. As políticas sociais são as medidas que o Estado adota para atender às necessidades básicas da população, como saúde, educação, assistência social, previdência social, habitação, cultura, lazer, etc. As políticas sociais têm uma dupla função no capitalismo monopolista: por um lado, elas contribuem para a reprodução da força de trabalho e para a manutenção da ordem social; por outro lado, elas expressam as conquistas históricas dos trabalhadores e dos movimentos sociais na luta por direitos e cidadania.
Os desafios e as perspectivas para o serviço social
O projeto crítico e ético-político do serviço social
O serviço social é uma profissão que se encontra em permanente processo de construção e reconstrução histórica. O serviço social não é uma profissão neutra ou imparcial, mas sim uma profissão comprometida com os interesses e as demandas da classe trabalhadora. O serviço social tem como referência um projeto crítico e ético-político que orienta a sua prática profissional.
O projeto crítico e ético-político do serviço social é o resultado de um movimento de renovação teórica, metodológica e política que se iniciou na década de 1970 no Brasil, em meio à ditadura militar e à resistência democrática. Esse movimento teve como objetivo superar as concepções conservadoras e tradicionais que predominavam no serviço social até então, buscando uma aproximação com as ciências sociais críticas, especialmente com o marxismo.
* Capitalismo monopolista e serviço social: dilemas do trabalho cotidiano dos assistentes sociais
* Capitalismo, trabalho e formação profissional: o Serviço Social em Ribeirão Preto
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a emergência da profissão na ordem monopólica
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a centralidade da categoria trabalho na análise da profissão
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a intervenção do assistente social na conjuntura burguesa
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a dimensão ética da profissão na sociabilidade capitalista
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a questão social como expressão das contradições do capital
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a formação profissional do assistente social na perspectiva crítica
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a pesquisa como instrumento de intervenção profissional
* Capitalismo, trabalho e serviço social: a competência técnico-operativa do assistente social no mundo do trabalho
* Capitalismo monopolista e serviço social: o projeto ético-político da profissão na atualidade
* Capitalismo monopolista e serviço social: o debate teórico-metodológico da profissão no Brasil
* Capitalismo monopolista e serviço social: o movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina
* Capitalismo monopolista e serviço social: o processo de renovação crítica do Serviço Social no Brasil
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social na transição democrática brasileira
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social frente às políticas sociais neoliberais
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e os movimentos sociais populares
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e os direitos humanos na luta contra as opressões
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão ambiental na defesa da vida
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão de gênero na luta pela emancipação das mulheres
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão racial na luta contra o racismo
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da diversidade sexual na luta pela cidadania LGBT+
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da infância e juventude na luta pelos direitos da criança e do adolescente
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da saúde mental na luta pela reforma psiquiátrica
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da violência doméstica na luta pela proteção das vítimas
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da educação na luta pelo acesso à cultura
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da habitação na luta pelo direito à moradia digna
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da seguridade social na luta pela garantia dos direitos previdenciários, assistenciais e de saúde
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão do trabalho na luta pela valorização do trabalhador
* Capitalismo monopolista e serviço social: o Serviço Social e a questão da cultura na luta pela diversidade cultural
Conclusão
Neste artigo, procuramos analisar a relação entre o capitalismo monopolista e o serviço social, destacando os desafios e as perspectivas para os profissionais que atuam nessa área. Vimos que o serviço social é uma profissão que tem sua origem histórica vinculada à emergência do Estado burguês na idade do monopólio, como uma resposta às demandas sociais geradas pelas contradições e desigualdades da sociedade capitalista. Vimos também que o serviço social é uma profissão que se encontra em permanente processo de construção e reconstrução histórica, tendo como referência um projeto crítico e ético-político que orienta a sua prática profissional.
O capitalismo monopolista é um sistema que produz e reproduz a exploração, a alienação, a opressão e a exclusão social, colocando em risco a própria existência da humanidade e da natureza. O serviço social, como uma profissão comprometida com os interesses e as demandas da classe trabalhadora, tem o desafio de contribuir para a superação desse sistema, buscando a construção de uma sociedade mais justa, solidária e democrática. Para isso, o serviço social precisa se fortalecer como uma profissão crítica, ética, política e científica, capaz de realizar uma intervenção qualificada, transformadora e emancipatória na realidade social.
FAQs
O que é capitalismo monopolista?
Capitalismo monopolista é a fase atual do capitalismo, caracterizada pela concentração e centralização do capital nas mãos de grandes corporações transnacionais que controlam os mercados e as políticas globais.
O que é serviço social?
Serviço social é uma profissão que tem como objeto de intervenção as expressões da questão social, entendida como o conjunto das manifestações das relações sociais contraditórias, desiguais e conflitivas que se produzem na sociedade capitalista.
O que é questão social?
Questão social é o fenômeno que expressa as contradições entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais de produção no capitalismo. A questão social se manifesta nas diversas formas de desigualdade, pobreza, exclusão, violência, opressão e exploração que afetam a classe trabalhadora.
O que é projeto crítico e ético-político do serviço social?
Projeto crítico e ético-político do serviço social é o resultado de um movimento de renovação teórica, metodológica e política que se iniciou na década de 1970 no Brasil, buscando uma aproximação com as ciências sociais críticas, especialmente com o marxismo. O projeto crítico e ético-político do serviço social se propõe a ser um instrumento de emancipação humana, de defesa dos direitos humanos e sociais, de fortalecimento da democracia participativa, de promoção da cidadania ativa, de valorização da diversidade cultural, de enfrentamento das opressões de gênero, raça, etnia, sexualidade, etc., de combate às formas de exploração e alienação do trabalho.
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